
Os textos distribuem-se em cinco partes: O urbano e a cultura; Formas simbólicas e espaço; Espaço e religião; Festas e espaço; Identidade e território; e Cinema e literatura.
O resultado deve interessar sobretudo ao estudante de graduação, que encontrará artigos como o de Roberto Lobato Corrêa sobre shopping center e suas construções como artifícios para estimular o consumo. A literatura também comparece, na análise de Gabriela Rodriguez Fernandez sobre Londres, tendo como referência o cenário distópico concebido pelos escritores Aldous Huxley, em Maravilhoso mundo novo, e por George Orwell, em 1984.
No âmbito da religião, Maria da Graça Mouga e Sandra Carneiro tecem reflexões sobre o magnetismo espiritual que os santuários exercem sobre os peregrinos. Já Zeny Rosendahl vê a tríade espaço, política e religião, exemplificando com dados sobre a Igreja católica no território brasileiro.
Outros destaques são “Eu não acredito em deuses que não saibam dançar a festa do candomblé: território encarnador da cultura”, de Aureanice de Mello Corrêa, e a “As questões de identidade em geografia cultural – algumas concepções contemporâneas” de Mathias Le Bossé, professor da Kurtztown University of Pennsylvannia. Este último saiu originalmente em edição da revista Géographies et Cultures, de 1999, e permanece representativo do gênero.
Geografia Cultural – uma antologia Volume II fala do homem, da cultura e dos caminhos, que podem se desenhar como cenários de terra ou cimento, mas também como riquezas do pensamento humano.
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