
As paisagens são ambientes, meios, atmosferas, antes de ser objetos a serem contemplados. Mas, em outra perspectiva, constituem o próprio ato de contemplar, tornando-se o acontecimento do encontro concreto entre o homem e o mundo que o cerca. Um encontro que soma também a vivência individual de cada um e propõe que a mesma imagem pode produzir duas diferentes paisagens, se vista por diferentes observadores.
Neste aspecto de teor subjetivo, Jean Marc- Besse ressalta que as primeiras perguntas que devem ser feitas não são as de caráter estético, mas sim sobre quais as possibilidades de viver ou ser livre que uma paisagem oferece ao homem. Qual a possibilidade que oferece de estabelecer relações sensatas com outros seres ou com o próprio ambiente?
O lançamento da Editora da Uerj, traduzido por Annie Cambe, abre a trilha para pensar sobre esta experiência. Uma experiência que remete para o ser humano, à certa maneira de estar no mundo e ser atravessado por ele.
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