
A dúvida sobre a paternidade do filho que afligiu o protagonista de Dom Casmurro não existiria hoje. O personagem machadiano resolveria o problema com um teste de DNA.
Trata-se de um exame que mudou os livros, as novelas, a ficção. E interferiu
até nas políticas públicas: em dezembro de 2001, o Congresso Brasileiro aprovou
uma emenda à lei nº 10317, incluindo os serviços de DNA na justiça gratuita
garantida pelo Estado. O resultado é uma revolução comportamental que merecia um
estudo adequado como o proposto por “Parentesco, tecnologia e lei na era do
DNA” (EdUERJ), de Claudia Fonseca.
Claudia Fonseca e sua equipe acompanharam mais de 100 casos
de investigação de paternidade em diferentes instâncias do sistema judiciário
do Rio Grande do Sul. O livro é uma abordagem antropológica sobre um tema que mexe com a sociedade brasileira.
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