quarta-feira, 30 de setembro de 2015

EdUERJ lança "Marca: do marketing ao balanço financeiro"


A EdUERJ convida para o lançamento do livro Marca: do marketing ao balanço financeiro, de Mariza Freitas e Marcondes Neto, na quinta-feira, 8 de outubro às 18:30 horas, na Casa de Leitura Dirce Côrtes Riedel. Na ocasião, está programado um "pocket papo" com os autores, sobre o tema "Qual é o valor da sua marca?", seguido de sessão de autógrafos.

Marca: do marketing ao balanço financeiro debate o valor econômico e contábil das marcas em um momento de grande transformação das normas contábeis no Brasil, com a adoção de Internacional Financial Reporting Standards (IFRS).

Com um enfoque multidisciplinar, o livro busca identificar e analisar, por meio de dados obtidos, sobretudo em entrevistas e relatórios financeiros, as causas da discrepância entre os valores contabilizados para uma marca e os seus valores de mercado.

Os capítulos são enriquecidos com depoimentos de especialistas em finanças, contabilidade, economia e marketing. A obra inclui apêndice especial que narra o processo de mutação (rebranding) da marca Andersen Consulting para Accenture.

O livro é indicado para profissionais e estudantes de marketing, administração e contabilidade, mas também será útil aos interessados em economia e comunicação.

Casa de Leitura Dirce Côrtes Riedel: Rua das Palmeiras, 82, Botafogo – RJ/RJ


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Quais livros foram os mais vendidos da EdUERJ durante a Bienal do Livro?

Senhoras e senhores, meninos e meninas,
A EdUERJ tem o orgulho de apresentar os três primeiros colocados em vendas na Bienal do Livro Rio 2015! Junte-se a nós nessa cerimônia virtual de entrega de troféus!












               

Com troféu de ouro... 
Atlas da política externa brasileira, lançamento da EdUERJ campeão de vendas e grande destaque na Bienal.
O livro foi organizado por Carlos R. S. Milani, Enara Echart Muñoz, Rubens de S. Duarte e Magno Klein e é fruto de um projeto do Laboratório de Análise Política Mundial (Labmundo – Iesp/Uerj), que promove intercâmbio científico entre Brasil e França, reunindo parceiros de distintas disciplinas e tradições profissionais. No livro, são retomados, aprofundados e aplicados à política externa brasileira conceitos e métodos desenvolvidos pelas equipes dos dois lados do Atlântico em torno dos processos contemporâneos de mundialização. Através da linguagem gráfica e da narrativa plástica da cartografia temática, o Atlas se apresenta como um retrato do Brasil no mundo.
Com troféu de prata...
A redação de trabalhos acadêmicos: teoria e prática.
Voltado para graduandos e pós-graduandos, o livro foi lançado em 2002 e, ainda hoje, em sua sexta edição, aparece entre os mais vendidos da Bienal 2015, ocupando a segunda posição no ranking de vendas. Organizado por Darcilia Simões e Claudio Cezar Henriques, traz ensaios que, em linguagem simples e objetiva, abordam a produção textual acadêmica, especialmente a monografia. A professora Darcilia, em entrevista concedida ao blog da EdUERJ no primeiro semestre deste ano, atribui o sucesso do livro justamente a essa apresentação clara e concisa de ideias, sem excessos estruturais ou nomenclaturais.
Com troféu de bronze...
O lançamento Comunicação, organizações e cultura digital, terceiro dos livros mais vendidos pela EdUERJ na Bienal.
Trata-se de uma coleção de ensaios, organizada por Fernando Gonçalves e Antonio Luiz de Medina Filho, que procura refletir sobre a influência das tecnologias da comunicação e da informação (TIC) sobre o mercado empresarial. O capítulo “Gerente-ciborgue e ciborganização do trabalho: o papel das tecnologias de informação e comunicação no trabalho de gestores”, por exemplo, aborda as mudanças trazidas pelas TIC ao ambiente de trabalho. Já os capítulos “Públicos em rede e comunicação organizacional: imagem, conversações, reputação” e “Ter clientes é para os fracos, o que importa é ter fãs!” tratam do relacionamento das empresas com o público consumidor que, através das redes sociais, se torna, ele próprio, produtor de conteúdo.
Além do pódio dos grandes sucessos de vendas da EdUERJ na Bienal, também houve outros destaques, principalmente no âmbito das promoções, tais como Jesuítas e Inquisição: cumplicidades e confrontações, de José Eduardo Franco e Célia Cristina Tavares, e o box da Coleção Cientistas Fluminenses. Não deixe de conferir esses grandes títulos!
Divulgação criada para a Bienal









Por Thayssa Martins, graduanda de Letras – Inglês/Literaturas da UERJ e estagiária da EdUERJ.



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Novo título da Ciranda da Poesia é dedicado à Christian Prigent


O carioca Marcelo Jacques de Moraes, professor de literatura francesa na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisador do CNPq, doutor em Letras Neolatinas, pela UFRJ, com ensaios publicados no Brasil e na França, assina o novo volume da Coleção Ciranda da Poesia, dedicado à análise da poesia do francês Christian Prigent, cujos textos, pouco traduzidos no Brasil, são encontrados dispersos em revistas literárias.

Em uma mistura de antologia e crítica literária, característica desta coleção, o leitor descobre uma extensa obra de Christian Prigent, fundador da revista TXT (1969-1993), posicionada como revista de vanguarda, crítica da linguagem, da política e da sociedade; autor de mais de 40 títulos entre poesias, prosas, ensaios, crônicas e traduções (do alemão, do italiano, do latim, do inglês).

Inscrito na tradição da moderna poesia francesa, o trabalho poético de Christian Prigent apresenta-se, desde seus primeiros escritos, em tensão entre o literário e o político, entre a experimentação da linguagem e a experiência do cotidiano, da vida comum. Expõe e interpela uma época, a partir da poesia e da forma como ela coloca os limites da experiência do sujeito e de seu corpo.

“Não se escreve sem romper os laços, sem desfigurar a crença no laço, sem por em perigo todos os laços que trançamos com a vida.” (Christian Prigent)


Christian Prigent por Marcelo Jacques de Moraes
ISBN: 978-85-7511-386-8
Nº de Páginas: 128
Preço de Capa: R$ 25,00


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Colóquio Internacional debate poesia francesa e brasileira



A nova Ciranda da Poesia está em mãos: Christian Prigent por Marcelo Jacques de Moraes. O lançamento será nesta quarta, durante o Colóquio Internacional Poesia e Interfaces. Vamos falar mais um pouco desse evento!


Um espaço para discutir a relação entre a poesia brasileira e francesa contemporâneas.  Esta é a proposta do Colóquio Internacional Poesia e Interfaces: Operações, Composições, Plasticidades, evento que será realizado de 23 a 25 de setembro no Colégio de Altos Estudos da UFRJ. A programação inclui mesas redondas com poetas e estudiosos de literatura da França e do Brasil, entre eles, o francês Christian Prigent.

O Colóquio é resultado de uma parceria entre UFRJ, UNIRIO, UFF, Université de Valenciennes (França) e o Escritório do Livro da Embaixada da França. Além de Prigent, participam dos debates representantes dos estudos literários como Inês Oseki, Masé Lemos, Paula Glenadel, Marcelo Jacques de Moraes, Ana Kiffer e Marcos Siscar.

O evento também marca o lançamento de novos títulos da Coleção Ciranda da Poesia, publicada pela Editora da UERJ. Os novos livros da série, cuja característica mesclar antologia e crítica literária, serão lançados oficialmente no dia 23 de setembro, às 19h, com  apresentação do editor executivo da EdUERJ, professor Italo Moriconi.

Os novos títulos são Christian Prigent por Marcelo Jacques de Moraes; Paula Glenadel por Inês Oseki e Haroldo de Campos por Marcos Siscar. 

A inscrição é gratuita. Para inscrever-se, acesse Poesia e Interfaces .



Programação:


23 de setembro de 2015 - quarta-feira
Local: Colégio de Altos Estudos da UFRJ.
Av. Rui Barbosa, 762 – Flamengo

13:30 – 15:15: “Em torno de Christian Prigent”

Christian Prigent e a voz do escrito – Marcelo Jacques de Moraes (UFRJ/ CNPq)

Prigent-Homère: Nausicacatages – Bénédicte Gorrillot (Université de Valenciennes)

Mediação: Inês Oseki-Dépré (Université Aix-Marseille)

15:30 – 17:15: “A crise e a poesia contemporânea”

“Intensificar a questão poética” – Marcos Siscar (UNICAMP)

Mallarmé aujourd’hui: traces et poétiques – Inês Oseki-Dépré (Université Aix-Marseille)

Mediação: Masé Lemos (UNIRIO)

17:30 – 19:00: “Poesia em ação”: Entrevistas

Christian Prigent
Pierre Alferi

Mediação: Marcelo Jacques de Moraes (UFRJ/ CNPq), Bénédicte Gorrillot, Université de Valenciennes) e Masé Lemos (UNIRIO)

19:00: Lançamento dos livros da coleção “Ciranda da Poesia”

Christian Prigent por Marcelo Jacques de Moraes; Paula Glenadel por Inês Oseki-Dépré; Haroldo de Campos, por Marcos Siscar, entre outros

Apresentação – Italo Moriconi (UERJ)

Leituras


24 de setembro de 2015 – quinta-feira
Local: Colégio de Altos Estudos da UFRJ
Av. Rui Barbosa, 762 – Flamengo

13:30 – 16:00: “Música, voz e ritmo”

Tensão e experiência musical na literatura de Pascal Quignard – Guilherme Massara (UFMG)

Feito Fato: a prosa poética de Marcel Cohen – Verónica Galíndez (USP)

Noir pneuma blanc ? (enjeux de la voix et de la musique dans la poésie contemporaine française) – Vincent Vivès (Université de Valenciennes)

Mediação: Bénédicte Gorrillot (Université de Valenciennes)


16:15 – 18:45: “Poesia e política”

Escritas efêmeras do corpo – Ana Kiffer (PUC-RIO/ CNPq)

Poesia e ação: questões a “Questions Théoriques” – João Camillo Penna (UFRJ/ CNPq)

Irregularidades, alteridades e política. Sobre as formas do ativismo na poesia contemporânea – Susana Scramim (UFSC/ CNPq)

Mediação: Marcelo Jacques de Moraes (UFRJ/ CNPq)


19:00: “Em torno de Roland Barthes”

Com Christian Prigent e Romaric Buel

Mediação: Alexandre Gefen (CNRS)

Resultado do concurso Barthes Vision – Instituto Francês

20:00: Coquetel oferecido pela Embaixada da França


25 de setembro de 2015 – Sexta-feira
Local: Colégio de Altos Estudos da UFRJ
Av. Rui Barbosa, 762 – Flamengo


13:30 – 16:00: “Saídas da poesia”

Eduardo Kac: poesia expandida – Adalberto Müller (UFF/ CNPq)

“Comment s’en sortir sans sortir”: a sombra da negação em Ghérasim Luca – Laura Erber (UNIRIO)

Nathalie Quintane: os cornos de gazela e o devir de uma certa poesia contemporânea – Paula Glenadel (UFF/ CNPq)

Mediação: Marcelo Jacques de Moraes (UFRJ/ CNPq)


16:15 – 18:00: “Em torno de Pierre Alferi”

Pierre Alferi rumo à prosa – Masé Lemos (UNIRIO)

Les fantômes de la cinéphilie entre prose et poésie – Philippe Met (University of Pennsylvania, USA)

Mediação: Paula Glenadel (UFF/ CNPq)


18:00: Encerramento:

Filme de Pierre Alferi

Leituras de Christian Prigent


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Masé Lemos fala sobre o Colóquio Internacional Poesia e Interfaces

Professora Masé Lemos
O Colóquio Internacional Poesia e Interfaces está cada vez mais perto. O evento acontece do dia 23 a 25 de setembro no Colégio de Altos Estudos da UFRJ, e recebe diversos nomes da poesia contemporânea. A ocasião também marca o lançamento de novos títulos da Ciranda da Poesia, como Christian Prigent por Marcelo Jacques de Moraes. O Colóquio tem como destaque a participação do próprio Christian Prigent, que, além de ler seus poemas, também fará uma performance.

Segue a entrevista com uma das organizadoras do colóquio, a professora Masé Lemos:

Como surgiu a proposta do colóquio "Poesia e Interfaces"?

A proposta partiu da necessidade de um grupo de pesquisadores de aprofundar questões relacionadas à poesia contemporânea - francesa e brasileira - e outras artes. Minha pesquisa atual, por exemplo, gira em torno da relação entre a poesia francesa e brasileira contemporânea, me interesso por poetas brasileiros que tenham um diálogo mais acentuado com os franceses. Como participo da comissão editorial da Ciranda da Poesia, convidei a Inês Oseki-Dépré, professora emérita de Université Aix-Marseille para escrever uma Ciranda sobre a poesia da Paula Glenadel, professora da UFF, refinada tradutora do francês e especialista na poesia francesa, sobretudo a de Michel Deguy, e autora de uma Ciranda sobre Nathalie Quintane, importante poeta francesa contemporânea. Convidei também Marcelo Jacques de Moraes, professor da UFRJ, tradutor do francês e com relevante pesquisa em torno da poesia francesa, para escrever uma Ciranda sobre o poeta Christian Prigent. Eu mesma faria uma ciranda sobre o Pierre Alferi, mas ainda não ficou pronta. A partir destas cirandas, surgiu a ideia de fazermos um colóquio onde pudéssemos articular e trocar melhor nossas pesquisas. Assim, Marcelo Jacques, eu, Paula Glenadel e ainda Bénédicte Gorrillot, da Université de Valenciennes, resolvemos organizar esse colóquio.

O mais recente título da Ciranda
Qual é o objetivo do evento?

O Colóquio tem por objetivo discutir a poesia contemporânea francesa e brasileira com especial atenção às suas estratégias próprias de criação, de reflexão e de exposição, abordando questões como as relações de apropriação e expropriação entre a poesia e os vários meios de expressão artística, suas afinidades com a filosofia contemporânea e com a história das formas, ou a tensão entre a experiência e o experimental que nela se revela.


Teremos como convidados de honra os escritores Christian Prigent e Pierre Alferi - este último fará participação via internet -, escritores e ensaístas com sólida presença no meio poético francês e internacional nas últimas décadas, mas que ainda são pouco conhecidos no Brasil. Além deles, compondo as mesas-redondas, teremos treze participantes brasileiros, provenientes de diversas universidades, e quatro franceses.

Você considera que a poesia francesa e a brasileira têm muito em comum?

Acho que o contemporâneo nos une, mesmo aqueles poetas brasileiros e franceses que não têm uma relação direta, compartilham questões próximas. Este é o interesse principal do colóquio, entrever estas relações para além de qualquer aspecto de dívida entre Brasil e França, ou seja, de relações de fonte e influência. Penso que a literatura se aproxima de um "desenho no tapete", imagem de Henry James que aponta para a noção de rede. Mas nosso interesse é também trabalhar com alguns poetas e pesquisadores brasileiros que travam um maior diálogo com a poesia francesa contemporânea, e sinalizo que esse interesse e divulgação tem uma dívida especial com a Revista Inimigo Rumor que foi dirigida por Carlito Azevedo e Augusto Massi.

Quais são os destaques da programação?

O destaque da programação, além da presença de diversos críticos franceses e brasileiros, é o lançamento da nova leva da Coleção Ciranda da Poesia: Christian Prigent (por Marcelo Jacques de Moraes), Paula Glenadel (por Inês Oseki) e Haroldo de Campos (por Marcos Siscar). O organizador da Coleção Ciranda da Poesia, Italo Moriconi, poeta e especialista em poesia contemporânea, fará a apresentação dos novos títulos no primeiro dia do evento, 23 de setembro, às 18:00. Outro destaque é a participação do poeta Christian Prigent que lerá seus poemas no primeiro dia e também fará uma performance no encerramento do evento, no dia 25 de setembro.

O evento é aberto ao público?

Sim, o evento é aberto ao público, gratuito, e aqueles que quiserem certificado devem fazer a inscrição pelo site ou no local, no primeiro dia do evento. Maiores informações: https://poesiainterfaces.wordpress.com/



 

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Cirandas da Poesia em destaque em Colóquio Internacional

O lançamento de novos títulos da Coleção Ciranda da Poesia é o destaque da programação do Colóquio Internacional Poesia e Interfaces: Operações, Composições, Plasticidades. O lançamento será precedido de apresentação do editor executivo da EdUERJ, professor Italo Moriconi, no dia 23 de setembro, às 19h, no Colégio de Altos Estudos da UFRJ. Os novos títulos publicados pela EdUERJ são Christian Prigent por Marcelo Jacques de MoraesPaula Glenadel por Inês Oseki e Haroldo de Campos por Marcos Siscar.

Os próprios Christian Prigent e Paula Glenadel, cuja produção poética é analisada nos novos títulos da Ciranda, participam do evento: o primeiro, como convidado de honra, fazendo, inclusive, leituras de parte de sua produção; a segunda, como integrante das mesas-redondas.

Dos autores da Coleção Ciranda da Poesia, Marcelo Jacques de Moraes, Marcos Siscar, Masé Lemos e Inês Oseki também estão presentes em mesas-redondas.

O colóquio, promovido pelas universidades federais do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Université de Valenciennes e com o Escritório do Livro da Embaixada da França, será realizado de 23 a 25 de setembro de 2015 no Colégio de Altos Estudos da UFRJ. O evento nasceu do crescente intercâmbio acadêmico de pesquisas estéticas entre Brasil e França e pretende discutir a poesia contemporânea de ambos os países, com ênfase nas estratégias de criação, reflexão e exposição, contando com serviço de tradução simultânea.

Não percam! Mais informações na página do evento.


As inscrições são gratuitas!

Por Thayssa Martins, graduanda de Letras – Inglês/Literaturas na UERJ e estagiária da EdUERJ.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Bienal do Livro 2015: um registro fotográfico

A Bienal do Livro 2015 passou pelo seu primeiro final de semana. O evento, porém, ainda está longe de acabar: vai até o dia 13 de setembro. A boa presença de público comprova que a Bienal vai além do aspecto comercial. As pessoas assistem a palestras, reencontram velhos conhecidos e até fazem contatos profissionais.
A EdUERJ está no Estande da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU), no Pavilhão 2, Laranja, Avenida Clarice Lispector, B02 C01. Aguardamos você!





Fotos por Thayssa Martins, graduanda de Letras – Inglês/Literaturas na UERJ e estagiária da EdUERJ.



sábado, 5 de setembro de 2015

EdUerj e as novidades na Bienal do Livro 2015

A última edição da Bienal do Livro Rio foi realizada em 2013. Até aí, nenhuma novidade, já que o evento acontece a cada dois anos. Mas, daquele ano que agora sugere-se tão distante para cá, muita coisa mudou...

Acionando a máquina do tempo. O dólar estava na casa dos dois reais. O Brasil acreditava que a seleção poderia ganhar a Copa do Mundo, purgando o país do fantasma da de 1950. Se alguém sugerisse que perderia por aquele placar para a Alemanha na semifinal... Bem, tão soturna previsão provocaria gargalhadas. O clima também era de expectativa em relação à política, afinal, o ano seguinte seria de eleição presidencial. Isso foi 2013, resumido de forma ligeira.

Bom, para a Editora da Uerj, o que mudou? Desde aquele longínquo 2013, bastante: além de conquistarmos o Prêmio Jabuti por Ciência do futuro e futuroda ciência: redes e políticas de nanociência e nanotecnologia no Brasil, de Jorge dos Santos Junior, um número significativo de títulos foi acrescido ao catálogo.
Entre as novidades que a EdUerj traz para o frequentador da Bienal hoje, em 2015, temos:

Sereia de papel: visões de Ana Cristina Cesar, coletânea de ensaios que analisam, de uma perspectiva teórica e crítica, a estética, a ética e as relações intertextuais da poesia daquela que é um dos principais nomes da geração mimeógrafo. Ana Cristina Cesar também já teve sua obra interpretada pelo professor de Teoria Literária da Unicamp Marcos Siscar na Coleção Ciranda da Poesia, a qual agora traz, entre seus lançamentos recentes, títulos como Nuno Ramos por Julia Studart, Haroldo de Campos por Marcos Sicar e Paula Genadel por Inês Oseki. Os amantes da tradição oral da poesia também ficarão felizes em saber sobre Palavra cantada: estudos transdisciplinares, que reflete sobre as dimensões verbal, musical e vocoperfomática do universo estético e cultural relacionado à palavra.

Esporte e mídia: novas perspectivas – a influência da obra de Hans Ulrich Gumbrecht, que procura, através das contribuições do pensamento do teórico alemão, aprofundar a compreensão sobre a interface entre esporte mídia e traz um capítulo escrito pelo próprio Gumbrecht.

Homossexualidade e adolescência sob a ótica da saúde, que apresenta dados de pesquisas sobre homofobia e DST, além de conceitos teóricos necessários para a compreensão adequada da sexualidade. Também de cunho político, temos Feminilidades: corpos e sexualidades em debate, que analisa a realidade da mulher através de discussões heterogêneas que consideram, também, o cenário político-social.

Abordando a influência das tecnologias da comunicação e da informação (TIC) nas organizações, inclusive em referência a formas de se relacionar com o público, apresentamos Comunicação, organizações e cultura digital.

Sentidos da morte e do morrer na Ibero-América, que reflete sobre a morte, o suicídios e o luto, entre outros temas relacionados, sob a perspectiva da história, da antropologia e da sociologia.

Por fim, para os interessados em estudo de biografias, trazemos uma bela edição, em capa dura e recheada de fotografias coloridas em alta resolução, de Teresa Cristina de Bourbon: uma imperatriz napolitana nos trópicos – 1843-1889, personagem fundamental para construção das identidades nacionais da Itália e do Brasil, além da coletânea Eu assino embaixo: biografia, memória e cultura, que compreende o gênero como narrativa transmidiática, ainda que predominantemente textual.

Mas as novidades da EdUerj não são o único bom motivo para se visitar a Bienal do Livro Rio. A programação cultural do evento inclui: o Café Literário, espaço dedicado a debates de temas da cultura; o Bamboleio, atividades interativas e lúdicas com crianças; o Cubovoxes, reunindo personalidades do cotidiano a ídolos literários para discutir tendências de pensamento e manifestações culturais atuais; a Conexão Jovem e o Encontro com Autores, que trazem bate-papos com autores de destaque nas listas brasileiras de mais vendidos; o SarALL, espaço com microfone aberto que celebra a tradição da poesia oral; e o 1° Fórum Educação, encontro exclusivo para professores, educadores e docentes. Entre as atividades promovidas pelos expositores, há lançamentos de livro, sessões de autógrafo, bate-papos com autores, oficinas, saraus de poesia e contação de história, palestras, debates, encontros com blogueiros resenhistas de livros...

Ufa! Quanta coisa para fazer e ver nesta edição da Bienal do Livro Rio, hein? Não perca!

Por Thayssa Martins, graduanda de Letras – Inglês/Literaturas na UERJ e estagiária da EdUERJ.